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Ilha de Paquetá (RJ) para cadeirantes

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Autora: Laura Martins

Renata Glasner nos leva a passear por Paquetá, um bairro do Rio de Janeiro que fica na Baía de Guanabara e é uma charmosa e encantadora ilha. Praticamente desconhecida dos turistas, está acessível para as cadeiras voadoras.

 pôr do sol na praia dos pedalinhos

Na foto, os pedalinhos da Praia da Guarda, em Paquetá, no pôr do sol (todas as fotos pertencem ao acervo de Renata Glasner)  

Por Renata Glasner*

 

O projeto era fugir do Rio sem sair do Rio. Apesar de existirem na cidade diversos refúgios, nada melhor para isso do que Paquetá. Imagina um bairro da cidade do Rio de Janeiro onde não entram carros, o principal meio de locomoção é a bicicleta e se é capaz de observar o outro com tanta tranquilidade que o bom-dia sai tão naturalmente que embaraça quem está acostumado com a correria de uma cidade grande. Pois é, estamos em Paquetá.

Para chegar até lá peguei a barca na Praça XV, no centro da cidade, e sem problemas de acessibilidade eu já me senti viajando (inclusive dentro da barca tem banheiro adaptado).

 

Ilha de Brocoió e Baia de Guanabara vista da Ponte da Saudade

Rio de Janeiro ao fundo, sendo vista pela Ponte da Saudade

Renata com marido e filha na Ponte da Saudade. Nas fotos acima, praias em Paquetá e Renata com marido e filha na Ponte da Saudade.
 

A maioria das ruas do bairro são planas, de forma que não passei nenhum sufoco.

Restaurantes e hotéis, eu não encontrei nenhum acessível, mas nada que não me fizesse voltar para casa no final do dia de alma lavada.

A estação das barcas na Ilha também é acessível, com rampas e banheiro.

Enfim, mais um lugarzinho que entrou no meu coração e vai me ver muitas vezes.

 

Renata e sua filha na ponte da Saudade*Renata Glasner | Faz 8 anos que Renata recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla. Na época, ela já era casada, e a filha tinha apenas 4 meses. Enquanto uma aprendia a andar e a pular, a outra desaprendia… Mas, como nossa amiga não é chegada a dramas, foi ser feliz! Ela faz fisioterapia, surf adaptado e yoga. A doença está controlada e não a impede de sair, viajar e alcançar pequenas vitórias no cotidiano.

Ela prefere divulgar quem faz direito do que ficar com raiva de quem não faz. Percebe que essa postura ajuda a mudar os locais que frequenta! E é por isso que se colocou à disposição para compartilhar dicas da Cidade Maravilhosa conosco. Agora, ela é a “correspondente” do blog no Rio. Obrigada, Renata!

 

Fonte: http://cadeiravoadora.com.br/ilha-de-paqueta/

Imagens anexadas na notícia:

Ilha de Paquetá (RJ) para cadeirantes

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